O Movimento Autônomo de Aposentados da prefeitura de Campinas pede a abertura de um CPI para investigar a situação da prefeitura e do Camprev.
Desde outubro, a administração municipal parcela o salário da categoria e neste final de ano, também o parcelamento do 13°.
Elisabeth Rossin que representa o grupo conta que já há mobilização para pressionar o legislativo. A questão da transparência no Instituto de Previdência de Campinas também é questionada.
Neste dia 20 de dezembro, um ato reuniu cerca de 100 servidores aposentados na prefeitura. Eles saíram em passeata até o Camprev. O protesto tinha como pano de fundo o fato da 2° parcela do 13° não ter sido paga. Elisabeth Rossi ainda relata os problemas com as aposentadorias, que são parceladas desde outubro.
Em nota, a Prefeitura de Campinas e o Camprev informaram que a gestão do Instituto tem sido feita de forma responsável, dentro da legalidade e com transparência. Cita o fato do Instituto contar, além do presidente e diretorias, com conselhos que têm representantes eleitos pelos servidores.
Sobre déficit diz que faz os repasses patronais em dia e que em 2015, 2016 e 2017, para cobrir o déficit, a administração municipal repassou R$ 530 milhões.
Ressalta uso de recursos do superávit do Fundo Previdenciário, com amparo na Lei Complementar 154, de 22 de novembro de 2016. Sobre o parcelamento dos salários e 13º diz que é reflexo da crise econômica que afeta o País e da decisão judicial que impede o Instituto de utilizar os recursos para honrar a folha de pagamento dos beneficiários.
Neste dia 19, a justiça liberou o uso do superávit, após ter suspendido a legislação complementar. A medida vale, pelo menos, neste momento de maior dificuldade.
