Foi só a partir de junho deste ano que o CPAT Campinas começou a ter aumento na oferta de emprego. Um segundo semestre melhor fez com que chegasse neste final de ano com um crescimento de 4,4% nos postos ofertados. Ao todo de janeiro a novembro de 2017 foram 5599 vagas, contra 5363 no mesmo período de 2016. O setor que impulsionou foi de serviços, com aumento também no comércio e retomada da indústria que foi a mais afetada pela crise.
Um dado ainda mais expressivo é do aproveitamento dessas vagas. Em 2016, apenas 25% foram preenchidas por candidatos que procuraram o Centro de Apoio ao Trabalhador. Em 2017, chegou a 51%.
A melhora no número de contratações se dá, segundo a coordenação, por programas de qualidade na seleção e de qualificação dos candidatos.
Para 2018, a expectativa da coordenadora Silvia Garcia é positiva. Janeiro, já começa com processos seletivos na unidade da Campos Salles.
Essa é a esperança de quem não conseguiu uma recolocação nos últimos anos. Aos 45 minutos de 2017, o CPAT ainda tem fila de desempregados. O ano foi difícil para Fernando Alves, mas ele não desiste.
2017 também foi ano de bicos para muita gente, como Valdir da Silva. Mesmo esses trabalhos, ficaram mais escassos. Para 2018, ele sonha em voltar a ter carteira assinada.
O Brasil tem mais de 12 milhões de desempregados.
