Para o Conselho de Saúde de Campinas, o caso do Hospital Ouro Verde escancara a situação crítica da rede pública na cidade e a ineficiência da gestão.
Essa fala é da presidente do Conselho de Saúde de Campinas, Maria Haidée de Jesus Lima. Especificamente sobre o Ouro Verde, a crítica também cai sobre a opção por organização social na administração do hospital. Para ela, mesmo com município no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para contratação de servidores, outros modelos poderiam ter sido escolhidos. Haidée ainda critica a gestão da OS Vitale, alvo de investigações do Ministério Publico, por suspeita de ter desviado R$ 4 milhões.
Com a operação do MP que prendeu diretores da Vitale, o presidente do Mário Gatti, Marcos Pimenta, assumiu a gestão do Ouro Verde. Para o futuro, mais uma preocupação do Conselho de Saúde – a possível privatização de setores dentro do hospital.