Depois de ser acusada pelo Ministério Público de desviar dinheiro do Hospital Ouro Verde, em Campinas, Organização Social Vitale agora é acusada de calote por fornecedores. Uma empresa fornecedora de medicamentos acusa a OS de não pagar cerca de R$ 10 mil em produtos adquiridos para serem usados na unidade de saúde. A Vitale teria efetuado uma compra grande, no valor de R$ 15 mil, que deveria ter sido paga em três vezes no boleto.
Depois de atrasar a primeira parcela, a Vitale tentou fazer uma nova compra, desta vez num valor menor, pouco mais de R$ 500. Diante da negativa da empresa em vender os medicamentos por causa do atraso, a organização teria pagado a primeira parcela e efetuado então a segunda compra. A partir daí, a empresa afirma não ter recebido mais nenhum pagamento.
A Vitale teria ainda tentado fazer outras compras, mas a farmacêutica bloqueou o cadastro da Organização Social. De acordo com a proprietária da empresa, Cristiane Cristofoletti, a Vitale simplesmente não responde aos pedidos de cobrança. A Vitale foi procurada para comentar as acusações de calote, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.