A primeira audiência pública para discutir a criação da Rede Municipal Dr. Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar aconteceu na Câmara de Vereadores de Campinas reunindo membros da pasta de saúde, entidades e população.
A proposta é que a rede integre os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, o Samu e as UPAs, em uma única gestão.
Quem apresentou o projeto foi o presidente da unidade hospitalar Mário Gatti, Marcos Pimenta, que pontuou como vantagens o fato de passar para gestão pública, com unificação das partes operacional, funcional e administrativa, além de recursos humanos e a aquisição de insumos e serviços.
Maria Hayde de Lima, presidente do Conselho de Saúde de Campinas, participou da audiência e criticou o fato do órgão não ter sido ouvido na elaboração do projeto do executivo.
Na audiência pública, a população pôde fazer perguntas e se posicionar sobre o assunto. Nove vereadores também usaram a palavra: Mariana Conti, Pedro tourinho, Marcelo Silva, Tenente Santini, Professor Alberto, Cidão Santos, Nelson Hossri, Paulo Haddad e Luiz Rossini, além do presentes na mesa, Paulo Galtério e Rodrigo da Farmadic. O principal questionamento ficou entorno da questão de recursos humanos.
Sobre os 1500 funcionários do Ouro Verde, contratados em regime CLT, o presidente do Mário Gatti, Marcos Pimenta, disse que o processo de transição para rede só vai ocorrer nesta unidade, quando for resolvida a questão das rescisões, reconhecendo que esse profissionais não poderão ser absorvidos como funcionários público devido a exigência de concurso e limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Outro ponto é relação a geração de cargos comissionados, que de fato, estão previstos.
Pelo PL, os funcionários para Rede serão realocados do serviço público da prefeitura e as novas contrações ocorrerão por concurso público.
Sobre o fato do Conselho não ter sido ouvido, Pimenta disse que a audiência pública é para isso.
Durante a reunião, a o caso do Hospital Ouro Verde ganhou destaque, diante da operação que acabou com diretores da antiga gestora Vitale, presos por suspeita de desvio de verba pública da saúde. O pedido foi para abertura de CPI da Saúde no legislativo.
