Fevereiro começou com uma busca pela da vacina da febre amarela bem menor que no mês de janeiro, quando as notícias de casos e mortes pela doença em São Paulo, Minas Gerais e Bahia ganharam os noticiários.
Nós constamos a queda da procura em três centros de saúde de Campinas.
No do São José, uma enfermeira contou que no começo do ano a média de doses aplicadas por dia ficou em 150. No final de janeiro já caiu para 60 e neste dia 1° fevereiro, pela manhã, apenas cinco pessoas tinham sido vacinas.
Situação semelhante encontramos nos CSs do Jardim Aurélia e Padre Anchieta.
Giovani Franscisco se vacinou há alguns dias e acompanhava a esposa Cilaine. A unidade estava vazia e eles só esperavam o horário para início da vacinação.
A unidade vazia foi um ponto positivo para Márcio Henrique, mas ele criticou a exigência do comprovante de residência.
Ana Maria da Silva levou os filhos para se vacinar. Ela também criticou as burocracias.
Com essa fala de Ana Maria, um esclarecimento. A febre amarela não é transmitida por macacos e sim, mosquitos. Por isso, nada justifica agressões e até mortes dos primatas. Matar animal silvestre é crime e nessa situação da doença eles também são vítimas.
A recomendação da vacina, de fato, é para quem precisa, como fala o secretário de saúde, Cármino de Sousa. Ele já prevê mesmo uma redução na procura, até pelo fato de quase 85% da população de Campinas estar imunizada.
Em Campinas, de 1° a 23 de janeiro quase 44 mil pessoas foram vacinadas contra febre amarela.