Foi convocada para esta segunda-feira pela Câmara Municipal de Paulínia a sessão extraordinária sobre a decisão da Justiça que obriga o Legislativo a votar uma denúncia contra 13 dos 15 vereadores e também o prefeito, Dixon Carvalho, por suposta troca de favores.
Dixon Carvalho teria sido blindado de apurações em contratos emergenciais da merenda e coleta de lixo, com valores superiores a R$ 13 milhões cada. Os parlamentares eram compensados através de manobra que resultou em 68 nomeações para cargos de confiança.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, os vereadores que não foram denunciados devem participar da votação na extraordinária, além dos 13 suplentes. Caso a denúncia seja acolhida, o Legislativo abre uma Comissão Processante, e os trabalhos têm prazo de 90 dias.
A Câmara informou através da assessoria de imprensa que os suplentes foram convocados e devem chegar ao Legislativo às 17h30.
Cada um terá que provar estar habilitado para assumir o cargo. Caso tenha trocado de partido ou não tenha apresentado o relatório de contas de campanha à Justiça Eleitoral, ele não assumirá, e um outro suplente será chamado a passar pelo mesmo processo. Segundo a Casa, é uma exigência da lei.
A certificação entre os suplentes não deve inviabilizar a sessão extraordinária, de acordo com a Câmara. A sessão é uma exigência da Justiça.