O Plenário da Câmara de Campinas volta do recesso parlamentar com novos espaços para idosos e cadeirantes, barreira fixa de vidro e maior capacidade. Antes com 250 lugares, o espaço passa agora a comportar cerca de 330 pessoas. A ampliação acontece principalmente devido à reabertura do mezanino. A estrutura elevada, que antes ficava fechada ao público por segurança devido ao guarda-corpo considerado baixo pelos Bombeiros, recebeu 110 assentos.
O arquiteto da Casa, Guilherme Mota, diz que as mudanças aumentam o conforto e a segurança, já que permitem mais acessibilidade e mobilidade. A reforma teve custo total em cerca de R$ 488 mil e foi planejada também pelo tempo elevado de uso e de desgaste do prédio: 10 anos.
Em dias de chuva, era comum ver goteiras no local. O teto tinha rachaduras e infiltrações e as paredes de espuma azul também estavam velhas e gastas. No lugar do antigo revestimento, segundo o arquiteto Guilherme Mota, foram colocados painéis de madeira antichamas e que mantêm o rendimento acústico.
Outra alteração importante foi feita na separação entre o público geral e os vereadores. Os gradis foram substituídos por estruturas fixas de vidro. Além de manter as aberturas laterais, o novo anteparo tem 1m50 de altura e foi justificado pela Casa para que não impedisse a comunicação entre os lados.
As instalações elétricas foram trocadas e estão mais seguras. As transmissões da TV Câmara foram priorizadas e todo o espaço, aliás, recebeu cores mais claras. Antes separada em dois blocos de cadeiras, a área reservada à população agora será dividida em três. Com isso, o Plenário passa a ter dois corredores de acesso. Além de lugares reservados a idosos, gestantes, pessoas obesas e com mobilidade reduzida, a primeira fileira será destinada a jornalistas e assessores.
A retomada dos trabalhos no Legislativo acontece neste dia 5 em meio à pressão pelas mudanças do IPTU e a instauração de uma Comissão Processante. Com muitos operários no local e trabalhos de ajustes ainda sendo feitos nos últimos dias, a expectativa é de que reabertura seja feita de maneira parcial.
