R$ 720 bilhões – Valor que daria para com sobra, cobrir cinco anos do rombo da previdência ou construir e manter cerca de 25 mil novos hospitais, quem sabe triplicar o número de escolas no Brasil, ou até, suprir o déficit habitacional no país. No entanto, foi gasto com acidentes de trânsito desde 1998, ano que foi lançado o Código de Trânsito Brasileiro.
Os dados são do Diretor Presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Ramalho, que acrescenta que o grave problema é formação do condutor.
Nesse contexto, uma pesquisa do Hospital Puc-Campinas aponta o perfil das vítimas, geralmente homens jovens trabalhadores de moto, estando os acidentes muito relacionados à imprudência que as vezes vem pela rotina, a pressa do dia a dia. Foi o caso de Bruno Pereira da Silva.
O levantamento do Hospital aponta que 50% dos acidentados têm lesões leves, 25% fraturas e 25% precisam de internação. Uma diária pode variar de R$ 2 mil a R$ 10 mil. O Chefe do Departamento de Traumatologia e Diretor Clínico, Carlos Augusto de Mattos, acrescenta as sequelas, os impactos e importância da prevenção. Em cerca 5% dos casos, o acidentado morre.