A proibição do uso de dinheiro e a obrigatoriedade do QR Code nos ônibus urbanos de Campinas que saem do Terminal Central entrou em vigor no último dia 17. Quase uma semana depois, muitos passageiros ainda estranham a novidade, tanto por não poder usar dinheiro quanto pela passagem, com o código que será lido por um aparelho dentro do coletivo. O QR Code agora é a única solução para usuários que não possuem o Bilhete Único.
Motoristas ouvidos pela reportagem, que não podem gravar entrevista, têm opiniões divididas. Um deles diz que o sistema tem funcionado sem problemas. Já outro condutor afirma que muitos usuários têm reclamado de falhas. O passageiro Roberto Santos relata que já teve problemas com o novo bilhete duas vezes, quando o leitor não reconheceu a passagem, em duas linhas diferentes.
Mário Celso Pereira reclama da qualidade do material impresso, onde está o código que será passado dentro do ônibus.
Já para Regivânia dos Santos, a implantação do QR Code e as dúvidas geradas pelo novo sistema devem incentivar as pessoas a comprarem o cartão do Bilhete Único.
Sobre os problemas apresentados por algumas passagens com o QR Code, a Transurc informou que a medida se aplica na própria resolução da Emdec, que prevê que em caso de problema no QR Code, o usuário deve efetuar a troca na sede da Transurc.
A Transurc informou após o fechamento da reportagem que o passageiro que tiver problemas com o QR Code pode ir à Transurc, Terminal Central, ou ao local no qual comprou o bilhete e solicitar a reimpressão dele. Os vendedores foram treinados para reimprimirem o QR caso ele apresente problemas, conforme resolução da Emdec.
Quanto à qualidade do papel, a Transurc informa que ele é o mesmo utilizado em muitos estabelecimentos comerciais.
*Atualizado em 23/02 – 16h00