O projeto de um grupo de alunos da Escola Estadual Culto à Ciência, em Campinas, foi apresentado no Fórum Mundial da Água, em Brasília. Como parte da disciplina eletiva de iniciação científica, os estudantes fizeram uma pesquisa sobre uma nascente que fica dentro do terreno da escola.
Uma das orientadoras é a professora Aloísia Laura Moretto. Ela conta que a proposta partiu dos próprios jovens, que notaram o som de água corrente. Como o barulho perto do refeitório indicava que o descarte acontecia em galerias pluviais do local, a ideia era identificar um possível desperdício.
O trabalho dos 34 alunos do Ensino Médio foi liderado por três deles. No processo, foi feito o levantamento do histórico e das características da mina. Eles descobriram que a nascente no subsolo do auditório da escola já é usada nos sanitários, na limpeza do pátio e na irrigação dos jardins do espaço.
Mesmo assim, como a maior parte desse volume não é utilizada, os estudantes elaboraram o projeto de construção de uma cisterna para o armazenamento. Em busca de recursos para a execução da obra, a proposta foi apresentada à Sanasa, a alguns vereadores da cidade e representantes de empresas privadas.
Além do Fórum Mundial da Água, o estudo também foi apresentado em setembro de 2017 na Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia, no Pernambuco. No evento, o projeto ficou em segundo lugar na categoria Meio Ambiente, o que credenciou o grupo a participar de outra feira em julho deste ano no Chile.
As passagens para três alunos e três professoras estão garantidas, mas a escola tenta garantir a estadia por quatro dias e por isso também busca parceiros. Como o credenciamento custa US$ 430 por aluno, o Culto à Ciência disponibilizou o telefone (19) 3232-3511 para quem quiser fazer uma doação.
