A Polícia Civil de Campinas pediu a prisão preventiva de mais um acusado pela morte do jovem Pedro Gobira Matos, de 19 anos, no dia 21 de janeiro. Sérgio da Silva Santos, de 29, teria ajudado o autor do crime a transportar e esconder o corpo, que foi encontrado carbonizado em um matagal no dia 22.
De acordo com a investigação, quem matou a vítima foi Michael Douglas dos Santos, de 23 anos, que está preso temporariamente desde 15 de fevereiro. O caso veio à tona depois que o estudante foi dado como desaparecido. Pedro era do Rio de Janeiro e morava há seis meses com uma prima em Campinas.
Ele conheceu Michael Douglas durante o curso de Marketing em uma faculdade. Os dois se tornaram amigos e decidiram alugar uma casa no Jardim Itatinga. Foi uma dívida de R$ 1 mil do aluguel que teria motivado o assassinato. O local era um ponto de prostituição e abriu as portas uma semana antes do crime.
Segundo o Delegado do Setor de Homicídios e Proteção a Pessoa, Ruy Pegolo, as conversas em um aplicativo de mensagens comprovam a motivação e a autoria. Flagrado usando o relógio do sócio dias após o desaparecimento, Michael Douglas passou a ser tratado como suspeito e teve a casa vistoriada.
No local, roupas sujas de sangue foram encontradas e apreendidas pouco depois de um corpo até então não identificado ter sido localizado em Monte Mor. Depois disso, o carro e o celular da vítima foram encontrados. Rastreado, o aparelho havia sido dado ao comparsa como pagamento pela ajuda no crime.
Foi através de uma terceira pessoa que havia comprado o telefone que os investigadores chegaram ao segundo envolvido, que confessou participação. O delegado do SHPP, Rui Pegolo, explica que Sérgio da Silva Santos não foi preso porque de início auxiliou nas apurações. Agora, terá prisão decretada. Pedro morreu estrangulado, teve o corpo carbonizado a mão esquerda decepada para dificultar a identificação, já que havia passado por uma cirurgia no membro.
