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Três imóveis que poderiam ser tombados serão inundados para construção de represa e barragem

O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas abriu mão da preservação de três imóveis que estavam em processo de tombamento desde 2004, por causa da construção da represa de Pedreira e de uma barragem no Rio Atibaia. A área onde está a Usina Macaco Branco e as Fazendas Roseira e Espírito Santo, no distrito de Sousas, será inundada.

A Macaco Branco, construída em 1912, e a Fazenda Roseira, do século 19, estão na área de inundação da represa que será feita pelo Daee no Rio Jaguari e que ocupará uma área de 2,1 quilômetros quadrados entre Campinas e Pedreira. Já a Fazenda Espírito Santo, do século 19, está na área de inundação da futura barragem municipal que a prefeitura planeja construir em Sousas, próximo da área conhecida como Três Pontes, no Rio Atibaia. Ela ocupará uma área de 3,5 milhões de metros quadrados e vai regularizar uma vazão de 7,9m³/s.

Segundo a coordenadora setorial do Patrimônio Cultural de Campinas, Daysi Serra Ribeiro, a suspensão do tombamento dos imóveis tem uma justificativa muito forte, já que a construção da represa e da barragem resultará em segurança hídrica para a população da cidade. No aspecto histórico e cultural, o município não terá perda muito grande, como afirmou Daysi Serra Ribeiro. A coordenadora setorial do Patrimônio Cultural explica que em Campinas são 38 fazendas com o mesmo valor histórico da Roseira e Espírito Santo e outras três usinas, sendo duas delas já tombadas, equiparadas a Macaco Branco.

A represa tem custo estimado de R$ 150 milhões.

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