Mesmo após os protestos de alunos, professores e diretores das escolas Antônio Carlos Lehman, Ruy Rodrigues e Álvaro Cotomacci, contra atos de violência e vandalismo, a insegurança continua. Pais de alunos da escola estadual Ruy Rodrigues, acuados, preferem não se identificar, mas afirmam que a falta de policiamento continua.
Nessa escola, que fica no Parque Itajaí, além do roubo de uma televisão, os atos de violência incluem pichações com intimidações e ameaças envolvendo principalmente nomes de funcionárias da equipe gestora da escola. Na Escola Estadual Carlos Lehman, no Conjunto Residencial Parque São Bento, são constantes os atos de vandalismo contra a estrutura e o patrimônio da unidade de ensino, como conta a Presidente da Associação do Bairro Jd. Bassoli, Sônia Aparecida Mariano.
Um professor dessa escola, que não quis se identificar, disse ser difícil manter o equilíbrio emocional para dar aula com essa estrutura danificada, além da falta de segurança. Na Escola Estadual Álvaro Cotomacci, no Jardim Novo Maracanã, cortinas foram incendiadas e o vidro da secretaria foi quebrado, além de pichações na fachada.
O comando da Guarda Municipal disse que não é prerrogativa da GM fazer o policiamento ostensivo no bairro, mas quando solicitada, ajuda no patrulhamento. De acordo com a assessoria de imprensa, a corporação faz o patrulhamento e a segurança no perímetro das escolas municipais e não pode inferir no patrulhamento das escolas estaduais. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não respondeu à solicitação de reposta.