A Guarda Municipal de Campinas se mobilizou para reforçar a escolta dos caminhões de combustíveis que começaram a deixar a Refinaria de Paulínia após o desbloqueio feito pelo Baep da Polícia Militar na manhã desta terça-feira.
A intenção é garantir a entrega dos carregamentos em diversos postos espalhados pela cidade. Segundo o Comandante da GM, Márcio Frizarin, a previsão é que 80 caminhões cheguem ao município até o final desta tarde.
Ao todo, 100 guardas foram destacados para a operação. A concentração aconteceu na Avenida Lix da Cunha, perto do Trevo da Bosch. Mas Frizarin disse não ter a informação detalhada sobre quais locais receberiam as carretas.
O comandante afirma que a Guarda não vai ficar nos estabelecimentos para manter a ordem e explica que a prioridade será dada novamente às ambulâncias e veículos dos órgãos de segurança devido ao Decreto de Estado de Emergência.
Enquanto isso, mesmo sem saber quais e quando os postos receberiam os combustíveis, muitos motoristas preferiram se adiantar e formaram filas em alguns lugares de Campinas. Isso aconteceu, por exemplo, no bairro Cambuí.
Ricardo Amaro contabilizava pelo menos 100 veículos na frente dele na Rua Maria Monteiro. Por lá, a esperança de todos era que os caminhões-tanque chegassem, assim como aconteceu durante a manhã da última segunda-feira.
A expectativa era a mesma em outros locais da cidade. Filas se formaram, por exemplo, ao longo da Avenida Francisco de Paula Souza. Na via, a espera era grande nas esquinas com as avenidas Jorge Tibiriçá e Francisco de Angelis.
Até o início da tarde, poucos caminhões haviam deixado a Replan e ainda não se sabia quantos se dirigiriam a Campinas. O Baep e a Tropa de Choque da PM se mantinham em frente ao local para garantir a liberação de todos os veículos.