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Mercadão de Campinas começa a sentir impactos da greve dos caminhoneiros

A intensificação da greve dos caminhoneiros começa a afetar o dia a dia da população. Problemas no transporte e abastecimento de produtos em geral, como alimentos, se tornam mais evidentes.

No Mercado Municipal de Campinas, a greve já começa a afetar os vendedores de produtos perecíveis, como Rosangela Marquine, que relata já ter enfrentado problemas nesta quinta-feira, 23, no mercado de flores da Ceasa. “Hoje muitos boxes já estavam fechado, pois os caminhões que vem de Atibaia não conseguiram chegar.”

Outro problema apontado por ela é a queda no número de consumidores no Mercadão por conta do menor fluxo de passageiros e veículos nos terminais de ônibus, provocado pela redução da frota em circulação, dado o risco de desabastecimento de óleo diesel para os ônibus.

Lúcia Andreazi, proprietária de uma banca de frutas no Mercadão, afirma abastecer seu estabelecimento com frutas da Ceasa toda segunda, quarta e sexta-feira. Ela afirmou que ainda não sentiu o impacto da greve, mas crê que isso é uma questão de tempo.

Pedro Nazário tem uma banca de venda de peixes no mercado municipal. Ele relata que busca os produtos na Ceagesp, na capital paulista, e que algumas mercadorias já começaram a faltar. “A gente busca as mercadorias no Ceagesp, em São Paulo, e algumas mercadorias já estão em faltas (…) o preço que você pagava um valor, vai estar pagando bem mais caro, e tem de repassar isso ao consumidor, infelizmente”. Caso a greve persista, a tendência apontada pelos comerciantes do Mercadão ouvidos pela reportagem é de desabastecimento, e alta de preços.

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