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Metade das mortes no trânsito de Campinas envolve motociclistas

Um balanço da Emdec apontou que quase a metade das mortes no trânsito, 47,6%, foi de motociclistas que se envolveram em acidentes. 41 deles morreram nas vias da cidade em 2017, e o número cresceu 12% de um ano para outro. Nas ocorrências com motos, 30% foram causadas por excesso de velocidade, 26% por consumo de álcool e 17% não tinham habilitação.

No total, o número de vítimas fatais no trânsito aumentou 16,2% entre 2016 e 2017 em Campinas. Foram registradas 86 mortes no ano passado, entre eles os 41 motociclistas apontados no levantamento. Isso indica, que nos últimos 10 anos, o acidente com motociclistas foi o que mais matou, em oito oportunidades. Para o especialista em trânsito, César Urnhani, o índice elevado de mortalidade entre motociclistas se dá por uma questão comportamental. Segundo ele, soma-se a esse problema a crise financeira, que leva as pessoas a optarem por um transporte mais barato, aumentando o número de motociclistas circulando pelas ruas.

E para quem está na rua, o medo de trafegar pela cidade é constante. A falta de respeito entre motociclistas e motoristas de automóveis, o desrespeito às leis de trânsito e a pressa de alguns condutores são apontados como os principais problemas para quem anda de moto. Os motociclistas entendem que a falta de conscientização no trânsito é que acaba resultando em acidentes mais graves, como disse João Flávio de Oliveira.

Outro dado alarmante divulgado pela Emdec é que os jovens foram os que mais morreram entre os ocupantes de veículos. Foram 15 entre os 18 e os 23 anos. Entre 24 e 29 anos o índice foi de 12 vítimas fatais ao longo de 2017, mesmo volume contabilizado na faixa etária dos 30 aos 35 anos.

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