A crise econômica trouxe consequências severas para a região e o desemprego é hoje um dos principais obstáculos na retomada do crescimento. As cidades da RMC sentem este reflexo e o poder público busca alternativas para a geração de emprego. Em Paulínia, por exemplo, o grande desafio é oferecer atrativos para as empresas que desejam se instalar na região.
Segundo um levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Paulínia no final do ano passado, a cidade contava com 11.055 desempregados. Esse número representa 17,31% da população economicamente ativa da cidade, o que colocou o município no topo do ranking do desemprego da Região Metropolitana de Campinas. O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Paulínia, Rui Rabelo, afirmou que é preciso criar condições para que as empresas busquem o município, ampliando deste modo a oferta de trabalho.
O diretor do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, afirma que os municípios devem buscar uma integração maior com seus vizinhos, buscando alternativas que subsidiem toda a metrópole. Para minimizar os efeitos da crise e ampliar a oferta de trabalho, a prefeitura lançou em maio o programa Paulínia Empreendedora, em parceria com o Sebrae. A expectativa é de que pelo menos 13 mil pessoas sejam beneficiadas com a iniciativa.
