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HC da Unicamp libera e Caism mantém as internações suspensas

Foto: Edson Lopes Jr/A2AD

A suspensão de internações pediátricas, que vinha ocorrendo há oito dias no Hospital de Clínicas da Unicamp, foi encerrada. A medida foi adotada por causa da superlotação no setor de Urgência da UTI e da Enfermaria pediátricas como forma de preservar a segurança para pacientes atendidos e internados.

A situação foi normalizada, no entanto, a UTI Pediátrica continua com lotação máxima, que é de 10 crianças com ventilação mecânica. Já, no Caism da Unicamp, as internações de recém-nascidos continuam suspensas na UTI Neonatal, por causa da superlotação. A suspensão começou nesta segunda-feira e deve ser mantida até pelo menos às 17h desta quinta-feira.

Campinas possui 35 leitos de UTI pediátrica. O ideal seria 75 para atender a região, na análise de Tarcísio Rabelo da Silva – secretário geral do sindicato dos Médicos de Campinas. Tarcísio cita ainda o sucateamento da administração municipal aos profissionais, que há anos não contrata médicos pediatras e equipe de enfermagem para os hospitais e centros de saúde da cidade.

Tarcísio lamentou o cenário de superlotação e falta de leitos pediátricos que Campinas vive desde a última semana, decorre principalmente da constante desassistência do governo federal ao Sistema Único de Saúde.  A Secretaria de Saúde de Campinas informou que os leitos sob gestão municipal estão dimensionados de acordo com a necessidade do município e que todas as crianças que necessitam de UTI neonatal e de tratamento semi-intensivo estão sendo atendidas.

Ressalta que o sistema de Urgência e Emergência exige responsabilidade compartilhada e como Campinas é polo regional e tem vocação para apoiar a região na área da Saúde, via de regra, Campinas recebe mães de alto risco e bebês recém-nascidos com doenças graves de vários municípios – inclusive de fora da região – no Caism e também na Maternidade de Campinas e no Hospital da PUC.

São pacientes de fora, encaminhados pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde. Reitera que está monitorando a situação constantemente junto à PUCC e Maternidade e tem conversado com o Caism para que possa contribuir no sentido de que a situação volte à normalidade.

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