Um atraso para a restauração de 200 hectares de áreas de preservação permanente foi alvo de um inquérito aberto pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente, o Gaema. O inquérito foi encerrado com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para o cumprimento das medidas que visam compensações ambientais, estabelecidas no contrato de prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes. O contrato foi assinado em 2001. Na ocasião, previa que a Autoban, concessionária que administra o complexo Anhanguera/Bandeirantes, depositasse 0,5% do valor da obra em um fundo que seria usado para as compensações. No entanto, parte das medidas ambientais não foi cumprida pelo estado, entre elas o plantio dos hectares, apontado pelo Gaema. O inquérito aberto pelo Ministério Público para apurar o atraso na realização das compensações ambientais começou em 2008. O acordo firmado entre o Ministério Público e a Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, prevê , a recuperação ambiental em seis municípios afetados pelo prolongamento de 70 km da Bandeirantes: Campinas , Cordeirópolis , Hortolândia, Limeira , Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré. Segundo a promotora pública, as obras de compensação devem ser concluídas até 2023
O custo da obra será de R$ 7,5 milhões, que ficarão sob responsabilidade da Fundação Florestal.