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Uso de contêineres como triagem no HC passa de três anos

Dois contêineres usados desde abril de 2015 como triagem para pacientes e como espera para acompanhantes já não causam estranhamento entre as pessoas que vão ao pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Unicamp.

Cerca de três anos e quatro meses depois da medida motivada pela reforma do prédio do PS, as estruturas do lado de fora seguem como opção para quem precisa frequentar a unidade em Campinas. Muitos nem sabem da obra.

É o caso, por exemplo, de Vladimir Facas, que aguardava com a família dentro de um dos contêineres e que não sabia da reforma. O espaço conta com cadeiras, tomadas para celular e ar condicionado e por isso ele se dizia ambientado.

Outras pessoas, no entanto, reconheceram o estranhamento ao aguardar pelo atendimento. Como os contêineres ficam distantes da entrada do pronto-socorro do HC, muita gente precisa ficar em pé em uma das calçadas.

Shirley Guedes mora em Hortolândia, estava no local pela primeira vez com o pai e também não sabia da interdição. Mesmo elogiando o conforto que as estruturas adaptadas oferecem, afirma que a impressão é que tudo está improvisado.

O anúncio da reforma foi feito em abril de 2015. Na ocasião, a conclusão foi prevista para outubro daquele mesmo ano. Pouco depois, porém, um acelerador de partículas de cobalto precisou ser desativado por conta da radiação.

Mais de três anos depois, a explicação do HC sobre o atraso é a mesma. Segundo a assessoria de imprensa, o equipamento para tratamento de câncer fica próximo ao PS e deve ser retirado do local até o próximo mês de setembro.

Conforme a nota, depois disso será iniciada a reforma da área de oncologia para abrigar o novo aparelho. Somente depois disso é que as obras do pronto-socorro serão concluídas. Apesar dessas informações, nenhum prazo foi definido.

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