O Centro Esportivo de Alto Rendimento no bairro Swiss Park, em Campinas, faz parte de um antigo projeto do Ministério do Esporte, que inclui 5 centros de treinamento no país.
O local é voltado para atividades de atletismo, saltos ornamentais, tênis de campo, taekwondo, além de badminton, e recebe atletas diariamente, como a Lívia Melo.
Apenas atletas profissionais federados tem acesso ao centro esportivo, que tem 162 mil metros quadrados, e já existia antes da escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas em 2008.
Ali foram realizadas nove competições de atletismo no ano passado, como campeonatos juvenis, adultos, máster e paradesportivos. Em 2018, já aconteceram 8 competições, sendo elas municipais, estaduais, nacionais e até mesmo internacionais.
A questão é que, apesar da infraestrutura para as atividades de atletismo, as quatro quadras de tênis estão inacabadas: há apenas a rede instalada no chão de terra.
O velocista João Pedro Augusto comenta a situação de abandono das quadras.
Elias Brito dos Santos também é atleta, e conta que os tenistas já nem procuram mais o local, já que não há estrutura.
Na área das piscinas, onde há treinos de saltos ornamentais, duas estão em bom estado de conservação, mas uma terceira piscina está vazia.
Procurada, a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude de Campinas informou que a gestão administrativa e financeira do projeto é de responsabilidade compartilhada entre as esferas municipal, estadual e federal. Porém, os governos estadual e federal não tem colaborado, tornando o município o único gestor, ficando responsável pelo custo mensal de R$ 37 mil.
Já o Ministério do Esporte disse através de Nota Oficial que o contrato com a Prefeitura de Campinas para implantação do Centro Esportivo de Alto Rendimento não foi oficializado.