A Construção civil registrou um saldo negativo na geração de empregos formais em Julho na Região Metropolitana de Campinas, com 501 postos de trabalho perdidos. O resultado contrasta com o de junho, quando o saldo foi positivo, com 24 vagas criadas. O motivo, de acordo com os dados do Caged, foi o desempenho ruim da cidade de Paulínia, que vinha apresentado saldos positivos nos últimos meses, mas fechou Julho com 584 postos de trabalho fechados.
De acordo com o Presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, apesar do desempeno negativo de Paulínia, o número de contratações vem aumentando na Região Metropolitana de Campinas. Além e Paulínia, as cidades que preocupam a geração de emprego para o setor são Americana, Hortolândia e Indaiatuba. Mas, de acordo com Francisco, a expectativa é de retomada para este ano.
A cidade de Campinas, que em junho havia fechado com saldo de 130 postos eliminados, reagiu em julho, reduzindo para 60 o saldo negativo. De acordo com os números informados pelas empresas ao Caged, no mês passado o número de contratações na cidade chegou a 659, contra 563 do período anterior. O setor é responsável por mais de 9% do PIB e o segundo maior gerador de empregos no País.