Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas aponta que terço das mamografias feitas pela rede pública de saúde de Campinas é em mulheres com menos de 50 anos de idade. O número é considerado alto, já que este público não está enquadrado no grupo de risco de câncer de mama.
O resultado aponta que é preciso focar hoje na realização do serviço com mulheres entre 50 e 69 anos, pois este é o grupo que corre maior risco de ter casos avançados da doença. O estudo, reuniu dados do Ministério da Saúde, do Registro de Câncer de Base Hospitalar de São Paulo e da Prefeitura de Campinas.
Foram contabilizados 125 mil mamografias realizadas entre 2010 e 2014. No Estado de São Paulo, dois terços dos casos de câncer de mama são diagnosticados em estádios iniciais. O resultado é comparável aos obtidos em países desenvolvidos, que possuem maior capacidade de controle da doença em suas populações.