Os ecopontos disponibilizados pela Prefeitura de Campinas para o descarte de materiais como lâmpadas, pilhas, baterias e óleo de cozinha não são muito conhecidos pela população. Questionada sobre como se desfaz desses produtos, a maioria dos campineiros diz optar pelos locais oferecidos por estabelecimentos, como supermercados e lojas de construção.
Henrique Estelari conta já ter feito o descarte correto em um comércio, mas admite que deveria fazer isso mais vezes e também reconhece não saber onde ficam os pontos públicos.
O professor de Engenharia Ambiental da PUC-Campinas, Rodrigo Custódio Urban, explica quais são as consequências e os riscos do descarte inadequado ao meio ambiente e à saúde humana. Pilhas e baterias, por exemplo, contêm metais pesados. No caso das lâmpadas florescentes, o problema é a presença do mercúrio. Já o óleo de cozinha pode afetar o tratamento da água.
Ao todo, o Poder Público Municipal tem uma listagem no site oficial com 13 pontos que aceitam esses tipos de resíduos, assim como três Pontos Verdes, para entulhos e restos de poda.
Próximo ao ecopontos do Jardim Eulina, Arley Russi ficou surpreso ao ser informado que poderia depositar pilhas e lâmpadas no local. Ele é outro que costuma recorrer a um mercado. Silvio Gomes, por outro lado, costuma usar os espaços municipais do Eulina e de outros dois bairros sempre que necessário. Ele, porém, cobra mais divulgação, assim como mais opções.
A Prefeitura foi procurada para se posicionar sobre a divulgação e a distribuição dos ecopontos pelo município, mas não enviou resposta até o fechamento desta reportagem.
