O Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo, o Sindipetro, divulgou nesta quarta que a Replan, em Paulínia, começou a se preparar para o processo de partida operacional, após o incêndio com explosões na unidade de craqueamento ocorrido na madrugada da última segunda-feira.
De acordo com o sindicato, o plano é iniciar o procedimento em até esta sexta-feira. Segundo relatos que chegaram ao Sindipetro, a gestão da empresa estaria sofrendo pressão da ANP e, dessa forma, decidiu apressar o procedimento para retomar a produção.
No entanto, a Petrobrás nega essa volta ao trabalho e a ANP disse que “essa informação não procede” e que “ainda está fazendo análise técnica das condições das instalações”.
Investigação
A comissão formada pela Federação Única dos Petroleiros para investigar as causas da explosão na Refinaria de Paulínia começou a trabalhar nesta quarta-feira.
Desde o incêndio, a produção de derivados de petróleo na unidade foi suspensa. A Petrobras ainda não informou quando os serviços devem ser retomados ou qual a autonomia dos estoques disponíveis.
Segundo o Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo, o Sindipetro, em um levantamento feito junto aos trabalhadores da refinaria foi constatado que as reservas de gasolina e diesel estão normais, mas o volume de GLP está um pouco baixo.
Ainda segundo o sindicato, a Replan já estuda a possibilidade de trazer gás de outras refinarias para garantir que não haja desabastecimento na região de Campinas.
