Durante visita a indústrias de Jaguariúna, o candidato ao Governo do Estado de São Paulo, pelo MDB, Paulo Skaf, comentou a menção de seu nome em relatório da Polícia Federal que apura crime de caixa 2, enviado nesta quarta-feira ao STF. De acordo com a investigação, Skaf teria recebido repasses da Empreiteira Odebrecht que não foram registrados na prestação de contas de sua campanha ao governo do estado de São Paulo de 2014.
A menção de Skaf está no relatório final que cita suposto envolvimento do Presidente Michel Temer em crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Skaf negou qualquer irregularidade na prestação de contas de sua campanha em 2014. A apuração inclui informações fornecidas pelo o ex-presidente da construtora, Marcelo Odebrecht, em delação premiada.
Ele afirmou que participou de um jantar no Palácio do Jaburu, com a presença do então vice-presidente Michel Temer, em maio de 2014, quando foi acertado um pagamento ilícito de 10 milhões de reais ao MDB para as eleições de 2014. Temer teria ficado com uma fatia de 1,4 milhão de reais e parte desse valor, de acordo com o relatório da PF, teria sido repassado a Temer e ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha e outra parte teria sido usada na campanha de Skaf ao governo de São Paulo de 2014.