Uma pesquisa do CNDL/SPC Brasil apontou que 75% dos brasileiros tem receio de ser influenciado pelas Fake News nessas Eleições. A pesquisa mostrou que 60% dos eleitores procuram checar a veracidade di que leem ou recebem. E estão dentro desta estatística, os eleitores de Campinas, Guilherme Dimas e Aline Duhring.
A eleitora, Eliana de Oliveira, procura não compartilhar notícias falsas, mas admite que muitas vezes fica confusa. O cuidado do eleitor tem crescido não só para evitar que as Fake News influenciem o voto, mas porque também está mais consciente de que essa prática pode configurar-se como crime.
A delegada da Polícia Federal, Tânia Prado, explica que existem diferenças entre irregularidade simples, que é a publicação retirada do ar pela Justiça Eleitoral, e conduta criminosa, quando há ofensa à honra de um candidato ou partido político. Para acompanhar as denúncias de crimes eleitorais, entre eles, as Fake News, a Polícia Federal criou o Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições.
A delegada, Tânia Prado, afirma que muitas vezes a pessoa compartilha a notícia falsa por não checar, mas em muitos casos o compartilhamento é intencional. A delegada explica que as notícias falsas sempre existiram, mas se intensificaram com as redes sociais. A pena para esse tipo de crime pode chegar a dois anos, além do pagamento de indenização para quem foi ofendido.
