Com o segundo maior volume de chuvas desde 2014 e o dia mais quente de 2018, setembro em Campinas teve variações típicas para o período que se inicia na primavera. A precipitação no mês foi de 50,4 milímetros, marca inferior ao mesmo mês de 2015, com 148, mas que superou os índices de 2017, com 13, 2016, com 30, e 2014, com 35.
A meteorologista do Cepagri da Unicamp, Ana Ávila, lembra que o total ficou abaixo da média histórica, de 63,7, e cita a diferença nos índices em cada ponto da cidade. Choveu em sete dias. O maior volume foi no dia 20, 18,2. O menor, no dia 27: 0,6 milímetros. Com a chegada de outubro, porém, a expectativa é de aumento.
Mas além dos dias chuvosos, setembro também teve calor, com termômetros acima dos 30 graus por diversas vezes. Com isso, Campinas teve o dia mais quente do ano. A temperatura chegou aos 34,6° graus no dia 24. O recorde fez com que a umidade relativa do ar despencasse para 16,5% e ainda colocou o município em estado de alerta.
Na avaliação da especialista do Cepagri, Ana Ávila, porém, as situações opostas envolvendo a chuva, o tempo seco e até o frio em algumas ocasiões, são comuns nessa época. Apesar de falar em dias com médias altas para o restante da primavera, a exemplo das últimas semanas, ela diz que as oscilações são costumeiras nessa estação do ano.
