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CP contra Jonas não descarta ouvir delatores e ex-secretário no caso Ouro Verde

Vereadores que integram a CP são Gilberto Vermelho, Luiz Henrique Cirilo e Felipe Marchesi (Foto: Divulgação/CMC)

Os vereadores integrantes da Comissão Processante que vai apurar o possível envolvimento do prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) no caso Ouro Verde já se reuniram com o presidente do Legislativo, Rafa Zimbaldi (PSB) com o objetivo de solicitar o fornecimento de estrutura administrativa e física para os trabalhos.

A partir da notificação do prefeito, a CP terá o prazo de 90 dias para apresentar um relatório para leitura e votação no Plenário, e apontar se, de acordo com o que for apurado, se houve omissão e/ou responsabilidade do prefeito no desvio investigado pelo MP. Serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa.

O presidente da Comissão, Luiz Henrique Cirilo (PSDB), não descartou a possibilidade de ouvir os delatores do caso, procuradores do MP, os empresários envolvidos e ainda o ex-secretário de Assuntos Jurídicos, Silvio Bernardin.

O prazo de 90 dias passa a contar a partir da notificação do prefeito, o que deve ocorrer nos próximos dias. Assim que ele for notificado, terá o prazo de dez dias para apresentar a defesa por escrito, após isso a CP tem cinco dias para emitir um parecer pela admissibilidade ou não da defesa e seguir com os trabalhos.

Além de Cirilo, formam a comissão os vereadores Gilberto Vermelho, escolhido relator e também do PSDB e Filipe Marchesi (PR), os três integrantes da base governista no Legislativo. Cirilo afirmou que a comissão trabalhará de forma independente.

O presidente da Comissão Processante também comentou que as oitivas serão públicas com cadastramento prévio dos profissionais de imprensa que a acompanharão e também abertas à população, se observando a capacidade máxima permitida no Plenário. Essa é a terceira CP na história de Campinas. Em agosto de 2011, o Legislativo cassou o ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e quatro meses depois o vice Demétrio Vilagra (PT) também deixou o cargo depois da análise da comissão na Câmara, ambos, por omissão no esquema de fraudes envolvendo contratos da Sanasa.

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