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Pacientes do Ouro Verde são os que mais sofrem com a crise no Hospital

Foto: Valéria Hein

Cerca de R$ 7 milhões foram desviados dos cofres públicos no período em que o Hospital Outo Verde era administrado pela Organização Social Vitale – entre maio de 2016 e novembro do ano passado. O desvio de verbas dentro do Hospital Ouro Verde incluiu uma suposta participação de servidores do departamento de prestação de contas da Secretaria de Saúde.

O pagamento de propina era para que eles aprovassem contas irregulares e mantivessem o esquema. Após a operação Ouro Verde de novembro do ano passado, o contrato entre o poder público é a Organização Social Vitale Saúde, que administrava o hospital, foi suspenso e a prefeitura assumiu o complexo.

O Hospital sofreu uma sequência de greves e paralisações de médicos e funcionários por falta de pagamento de salários; da falta de insumos básicos, como esparadrapos e remédios. Além da má de conservação em equipamentos, móveis e enxovais. Em 2016, os salários dos médicos chegaram a atrasar até de 60 dias. Eles se revezavam no atendimento para que a população não ficasse totalmente desassistida.

Na tentativa de moralizar a área de Saúde de Campinas, tão maltratada, a administração municipal criou a Rede Mário Gatti, que absorveu a gestão de unidades de urgência e emergência (Mário Gatti e Ouro Verde) e UPAS. Mas o estrago já estava feito. Enquanto empresários e políticos fazem articulações para levarem uma fatia do dinheiro que deveria ser destinado aos doentes que dependem do serviço de saúde pública, pacientes, como Cleide Aguiar e Adriana do Carmo, relatam o sofrimento.

Stephanie Caroline conta das longas esperas para conseguir atendimento. A paciente, Kelly Cristina, também aponta a demora no atendimento como um dos principais problemas. Os alvos da Operação Ouro Verde são investigados por organização criminosa, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

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