O Ano de 2019 começou em Paulínia mas com as mesmas incertezas de 2018. As constantes alternâncias no comando da prefeitura se faz mais uma vez presente, com possibilidade de mais uma troca.
Depois de dois anos à frente do legislativo de Paulínia, Du Cazellato (PSDB) que assumiu em novembro de 2018 a prefeitura, depois da cassação de Dixon Carvalho (PP), deveria deixar a cadeira. No lugar dele, o vereador eleito para o biênio 2019/2020 como presidente da Câmara, Antônio Miguel Ferrari (o Loira), do DC, seria o sucessor. A troca, porém, não foi efetivada.
O ano novo começou e Cazellato segue como prefeito de Paulínia. Na ocasião da eleição para a escolha da mesa diretora na Câmara Municipal, em dezembro passado, o Loira já dizia que não tinha a pretensão de comandar o executivo paulinense.
A justiça eleitoral de Paulínia, que também passou por troca no comando, ainda não se pronunciou a respeito do caso e, paralelo a isso, Dixon aguarda análise de seu recurso em Brasília, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob a análise do ministro Edson Fachin, podendo, também retornar ao cargo.
Em agosto de 2018, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) condenou Dixon por abuso de poder econômico, cassando o mandato do prefeito e do vice dele, Sandro Caprino (PRB).
O caso já se arrastava desde 2017, quando a Justiça Eleitoral de Paulínia havia cassado os mandatos dos dois, por causa dos recursos usados na campanha eleitoral de 2016. Os dois permaneceram nos cargos, mas, em agosto, ocorreu uma nova decisão, desta vez , em instância superior.
Antônio Miguel Ferrari, o Loira, disse que, se a justiça determinar que ele assuma o cargo de prefeito, aí não terá como negar. Nos últimos nove anos, de 2009 à 2018, já foram trocados doze vezes os Prefeitos em Paulínia.
