Depois de seis meses, o Sistema Cantareira saiu do estado de alerta. Neste período, o nível de água no cantareira esteve igual ou abaixo de 40% da capacidade total, o que configura o estado de alerta.
Nesta segunda-feira o sistema registrou nível de água de 40,9% da capacidade do sistema, passando então para o chamado estado de atenção. Apesar disso, a situação ainda preocupa, já que há um ano o sistema operava com nível maior. Em 7 de janeiro de 2018 o sistema registrava 41,8% da capacidade.
O Cantareira é responsável pelo abastecimento de quase metade da Grande São Paulo, além da região da bacia PCJ, da qual faz parte a Região Metropolitana de Campinas.
O que muda na prática quando o sistema opera ou não em estado de alerta é a quantidade de água liberada para ser retirada do reservatório pela Sabesp. Quando há o estado de alerta, o o limite a ser retirado é de 27 mil litros por segundo. Fora do estado de alerta, este número sobe para 31 mil litros por segundo. Este ajuste do limite é feito sempre no primeiro dia de cada mês. A Sabesp afirma que a redução não é um problema, uma vez que a empresa já vinha economizando e retirando menos água que o limite estipulado.
O sistema de classificação da Agência Nacional de Águas (ANA) determina que o sistema entra em estado de alerta, quando fica abaixo de 40% da capacidade. Entre 40,1% e 59,9%, o estado é de atenção. Acima de 60% é considerado estado normal.
