A Câmara de Campinas teve a primeira sessão ordinária de 2019 com nova Mesa Diretora e as atenções voltadas para a Comissão Processante que pode culminar na cassação do prefeito da cidade, Jonas Donizette, do PSB.
Mas para o novo presidente da Casa, Marcos Bernardelli, do PSDB, o andamento dos trabalhos da CP não será afetado pelas reuniões. Ainda assim, reconhece que o assunto deve gerar debates no Plenário.
Ex-líder do governo no Legislativo, o tucano ainda disse desconhecer a mudança de posicionamento dos parlamentares e de configuração da base após a eleição polêmica que resultou na escolha dele para a presidência.
Na ocasião, 14 membros da Câmara se ausentaram da votação por discordarem de como o processo transcorreu. Entre eles, membros da base aliada, que relataram desconforto com mudanças de datas e prazos.
Passado mais de um mês, Bernardelli nega ter se envolvido em qualquer diálogo sobre composição de frentes dentro da Casa e manteve tom conciliador ao alegar querer pensar na estabilidade da Câmara e da cidade.
A primeira pauta do ano teve 11 projetos, mas sem polêmicas. Entre eles, um que altera a lei na qual foi criada a Fundação José Pedro de Oliveira, responsável por administrar a Mata Santa Genebra.
O texto apresentado na sessão quer atribuir à entidade o desenvolvimento de estudos, planejamento de pesquisa científica e também a manutenção dos programas de educação e projetos de recuperação.