Comemorado por uns e odiado por outros , o horário de verão, que entrou em vigor desde o dia 4 de novembro do ano passado, chega ao fim neste final de semana. Desta vez, a duração foi mais curta do que o normal.
Historicamente, esse período começa no terceiro domingo de outubro, mas seu início em 2018 foi adiado por conta do segundo turno das eleições, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A comerciaria, Bruna Aguiar, faz parte dos que não gostam do horário de verão. Ela, que começa a trabalhar logo no inicio da manhã, diz que a mudança de horário altera o seu metabolismo.
A pedagoga,Flávia Inocêncio, também está comemorando o termino do horário de verão e possibilidade de ganhar mais uma hora de sono.
Com o fim do horário de verão nesse fim de semana, será preciso ficar atento aos aparelhos celulares. Antes que este fosse implantado, em novembro, muitas operadoras de telefonia promoveram ajustes em seus sistemas, para atualização automática dos telefones, o que causou problemas aos clientes.
O estudante Fábio Oliveira não vê problemas e diz estar preparado.
A justificativa para o horário de verão é a economia de energia elétrica. De acordo com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) a economia de energia elétrica no período foi 25% superior ao esperado para o horário de verão nos 234 municípios de abrangência. No total foram poupados 48.561 MWh em 105 dias. O volume é suficiente para abastecer uma cidade como Campinas por quatro dias consecutivos.
Para a porteira, Monica Barbosa, que não gosta do horário de verão, a economia levantada pela companhia distribuidora não é justificativa para a hora de sono perdida e afirma que gasta até mais com a mudança de horário.
Com o fim do horário de verão os relógios deverão ser atrasados em uma hora no final da noite de sábado nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal (DF).
