Para quem esperava uma sessão de vereadores com discursos inflamados sobre a CP do Ouro Verde, que vai pedir a absolvição do prefeito de Campinas, Jonas Donizette, não foi o que aconteceu na sessão da Câmara de Campinas da noite desta segunda-feira (25/02). Com exceção dos vereadores Nelson Hossri (Podemos) e Marcelo Silva (PSD), todos os outros 12 vereadores, que ocuparam a tribuna do Legislativo campineiro não comentaram o relatório do vereador Gilberto Vermelho (PSDB).
O vereador Luiz Carlos Rossini, do PV, por exemplo, preferiu citar os 54 processos de licitações, segundo ele, regulares, para resolver os problemas do Hospital Ouro Verde, com 80 registros de preços para a aquisição de medicamentos e insumos.
Rossini também elogiou a criação da Rede Mário Gatti como forma de contornar os problemas que surgiram durante a gestão da OS Vitale. Já, Edison Ribeiro, do PSL, atribuiu o problema da Saúde de Campinas à crise nacional do setor. Edison Ribeiro pediu um voto de confiança para Jonas Donizette.
A crise na gestão da Saúde Municipal, no entanto, não deixou de ser o alvo principal das críticas, tanto dos vereadores da base quanto dos vereadores da oposição. Os da base foram mais amenos quando falaram da má gestão dentro do Hospital Ouro Verde, Edison Ribeiro, Rodrigo da Farmadic, Luis Rossini, Nelson Hossri e Marcelo Silva criticaram duramente todas as OSs que passaram pelo hospital, desde a Vitale até a Rede Mário Gatti.