O presidente da Sanasa, Arly de Lara Romêo, é alvo de uma ação do Ministério Público Estadual por improbidade administrativa. Além dele, outros sete servidores da empresa também são indicados na ação de responsabilidade civil.
O MP questiona a nomeação dos trabalhadores para o cargo de coordenador sem obedecer escolaridade ou o Plano de Cargos e Salários. Por conta disso, pede a exoneração do mandatário da Sanasa e outras punições.
Após uma denúncia feita por servidores da Sanasa, o Ministério Público instaurou inquérito civil para investigar as irregularidades.
Para que os servidores nomeados ocupem cargos de coordenação, é obrigatório ter nível superior, o que não é o caso – um deles, inclusive, não completou nem o segundo grau.
Arly de Lara Romêo também nomeou dois funcionários que não são concursados, e dois deles não eram parte do quadro da Sanasa.
Cada um dos servidores chega a receber R$ 18 mil de salário.
O promotor responsável pelo ato, Ângelo Santos de Carvalhaes, pede a exoneração de Arly, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, e pagamento de multa estipulada em até 100 vezes a remuneração recebida. Todas as nomeações também devem ser anuladas. A denúncia já foi aceita pela Justiça.
A Sanasa informou que somente dois dos sete servidores foram nomeados pela atual gestão, e que já foram exonerados do cargo de coordenadores. Os demais são servidores de carreira, contratados em gestões anteriores.