Com 25% das obras concluídas dos corredores do BRT de Campinas, a expectativa positiva de melhoria na mobilidade urbana da cidade se contrasta com os problemas enfrentados pelos motoristas e passageiros do transporte coletivo que utilizam o trecho de obras. Congestionamentos, desvios mal sinalizados e buracos nas vias alternativas e marginais chegam a dobrar o tempo de deslocamento.
De acordo com a Emdec, os trabalhos estão dentro do cronograma, com a conclusão da parte pesada prevista para o final deste ano, ficando para meados de 2020 a entrega final da obra. Por ser um tempo muito grande de obra, quem utiliza o trecho quer entender porque ela não é feita em etapas, o que evitaria tantas intervenções ao mesmo tempo e consequentemente tantos transtornos.
De acordo com o secretário de Transportes e Presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, a opção pela realização dos trabalhos de forma simultânea é para reduzir o tempo da obra. Sobre a sinalização, Barreiro alega esforços para evitar a confusão que ela tem causado entre os motoristas. Outro desafio é enfrentar os buracos nas vias que são utilizadas como alternativas para os desvios. O valor total da obra é R$ 451 milhões e 500 mil reais. Ao todo, são 36,6 km de corredores.
