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Campineiros vivem rotina de espera por emprego

Foto: Valéria Hein

Os últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostram que Campinas fechou o primeiro trimestre do ano com variação levemente positiva de 0,35%.

Foram 38.406 admissões e 37.082 desligamentos em três meses. O saldo foi de 1.324 vagas. Em março, porém, o resultado foi de – 0,14%, com 12.153 demissões e 11.637 contratações: 516 vagas a menos.

Com números não tão animadores, pela cidade é comum encontrar quem busca uma oportunidade. Muitos afirmam que a realidade do mercado está longe de ser boa. Há casos como o de Pedro Lucas.

Com 18 anos, ainda espera pelo primeiro emprego para ajudar nas contas de casa. Ao sair mais uma vez sem novidades do CPAT do distrito do Ouro Verde, reclamou da falta de trabalho para os jovens.

Na unidade do Centro Público de Apoio ao Trabalhador do distrito do Campo Grande, Cleonice Gomes vive o outro extremo da realidade do desemprego: possui experiência, mas não encontra vaga.

Ela explica que trabalhou nove anos como cozinheira, mas que há dois não encontra recolocação. Além do cadastro no CPAT, já entregou o currículo em diversos locais. Inclusive, em outras regiões.

No Brasil, segundo o Caged, o mercado formal apresentou saldo negativo em março. Foram fechadas 43.196 vagas de emprego. Mas o resultado do acumulado do ano é positivo: 179.543 vagas.

No estado de São Paulo, os números mostram um saldo negativo de 8.007 colocações em março. O balanço do primeiro trimestre foi divulgado pela Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

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