O Hospital PUC-Campinas informou, na tarde desta sexta-feira, que opera com superlotação e pediu que pacientes procurem outras unidades hospitalares.
Em nota enviada à imprensa, disse que Prontos-Socorros Adulto e Infantil que atendem o SUS (Sistema Único de Saúde) estão atualmente com 45 pessoas internadas no PS Adulto, sendo que, pelo convênio com a Secretaria de Saúde de Campinas, o hospital deve oferecer no máximo 20 leitos para o SUS.
No PS Infantil, a capacidade máxima é de seis leitos, mas atualmente há 10 pacientes, sendo três entubados, em ventilação mecânica.
De acordo com o Hospital da PUC, a superlotação é comunicada diariamente aos órgãos públicos competentes e à Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde.
O hospital informou ainda que aumentou o número de médicos e equipe de enfermagem para garantir os atendimentos com qualidade e segurança técnica, mas não há mais espaço físico e equipamentos para suprir a demanda de público.
Em nota, a prefeitura informou que abriu 5 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica no Hospital Ouro Verde no início de abril e uma ala com capacidade para mais 10 leitos de atendimento semi-intensivo no Hospital Mário Gatti e está buscando junto ao sistema privado de saúde, em hospitais parceiros do SUS, a contratação de mais leitos de UTI pediátrica. Também está gerenciando os leitos de internação de pacientes adultos de forma a garantir atendimento a todos.
O sistema de Urgência e Emergência exige responsabilidade compartilhada e as instâncias municipal (que inclui os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, Hospital Celso Pierro, Samu e Central de Regulação Municipal) e estadual (Diretoria Regional de Saúde VII – DRS VII, Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) estão envolvidas na organização do sistema de forma a garantir assistência a todos os casos. Portanto, todos os pacientes estão sendo atendidos e acompanhados para acesso aos leitos que necessitam.
A Secretaria de Saúde de Campinas está apoiando o Hospital da PUC no trabalho de transferir pacientes para outras unidades de atendimento do município de forma que a instituição normalize o atendimento o mais rápido possível.