A substituição dos contêineres de lixo em Campinas custa R$ 30 mil por mês. Em média, 20 equipamentos são trocados a cada 30 dias na cidade. O cálculo é da Secretaria de Serviços Públicos e tem base no valor de R$ 1,5 mil de cada um.
O secretário responsável pela Pasta, Ernesto Paulella, explica que o valor é pago pelo consórcio Renova, responsável pela coleta no município. Segundo ele, a operadora é paga por tonelada e o prejuízo já está dentro dos gastos previstos.
Ainda de acordo com Paulella, Campinas possui 4 mil contêineres de plástico espalhados pelo centro, Chácara Primavera, Cambuí e nos distritos de Barão Geraldo, Sousas e Joaquim Egídio. Destes, 80% estão pichados ou pintados.
Mas neste caso, como a situação não impede que os dispositivos sejam utilizados, a substituição não é necessária. A medida só é adotada quando os equipamentos são parcialmente ou totalmente danificados a ponto de vazarem.
Os estragos também são registrados em casos de acidentes de trânsito, chuvas e quando o lixo é consumido pelas chamas. Neste último tipo de ocorrência, como o reservatório é de plástico, a destruição é inevitável e acontece de forma rápida.
Isso aconteceu entre 20 e 21 de abril na esquina da Rua Luzitana com a Avenida Moraes Salles. A recomendação pela troca imediata foi seguida e na tarde do dia 22, o plástico derretido havia sido retirado e a reposição já havia sido feita.