Uma semana após a decisão de suspender o atendimento por causa da superlotação, a situação continua a mesma no Caism da Unicamp, que está com 133% de ocupação nos leitos da UTI pediátrica, com restrição para receber pacientes que necessitem de tratamento na UTI Neonatal. No Hospital Ouro Verde, uma criança aguardava vaga na UTI e no Hospital Mário Gatti, não há registro de espera por vagas na UTI pediátrica nesta terça-feira.
No Hospital PUC-Campinas o Convênio com o SUS disponibiliza o máximo de 20 leitos, e hoje está com 32 no Pronto-Socorro Adulto. Já no PS Infantil, são sete pacientes internados, sendo a capacidade máxima de 6 leitos, sendo 1 intubado, em ventilação mecânica. Nas UTIs da PUC com convênio SUS, a situação é seguinte:
Na pediátrica são seis internados, sendo cinco os leitos disponibilizados pelo Convênio SUS. Na Neonatal, são 16 leitos disponíveis com 13 internados, e 4 gestantes com risco neonatal internadas. Na Adulto são 13 leitos, os 13 ocupados, porém com cirurgia de alta complexidade agendada. Os Prontos-Socorros Adulto e Infantil do SUS do Hospital PUC-Campinas são referenciados, devendo receber somente pacientes regulados pela CROSS, CSRA e SAMU.
Lembrando que, na última semana, passou a valer um decreto assinado pelo prefeito de Campinas, Jonas Donizette, que penaliza hospitais do SUS que se recusarem a atender pacientes. As multas podem chegar a R$ 260 mil. Além da multa, o decreto prevê corte de repasse para hospitais conveniados que suspenderem o atendimento.