A partir de julho próximo, a Secretaria de Saúde de Paulínia deverá “deportar” os pacientes de outras cidades e que buscarem atendimento no Hospital Municipal. A pasta garante que o primeiro atendimento no Pronto Socorro não será negado mas que, em apresentando um quadro de baixo risco de gravidade clínica, os pacientes serão devolvidos às suas respectivas cidades.
O Secretário de Saúde, Luís Carlos Casarin, comentou que eles terão uma van à disposição para levá-los aos seus municípios de origem, para continuarem atendimento nas unidades de saúde pertinentes. Os detalhes de como irá funcionar ainda estão sendo definidos.
Segundo ele, a medida tem como objetivo priorizar o atendimento aos moradores de Paulínia.
O secretário explicou também que, nesse período de outono e inverno, a procura acaba sendo maior. Somando os atendimentos no PS adulto e infantil, o hospital municipal chega a realizar entre 900 e quase 1200 atendimentos diários, um número elevado para as características do serviço. Desse total, entre 20% e 35% dos pacientes são de cidades vizinhas, entre elas, Campinas, Sumaré, Hortolândia e Cosmópolis.
A Secretaria de Saúde ainda faz um levantamento para avaliar os dias e noites mais críticos, períodos em que haverá o veículo à disposição dos pacientes de outras cidades para retornem às suas cidades após um primeiro atendimento.