O Hospital Maternidade de Campinas concluiu a primeira fase da reforma que busca modernizar a estrutura física do local. O investimento foi de R$ 12 milhões. Os focos principais foram a área externa, recepção e o quarto andar que foi completamente revitalizado para comportar 20 apartamentos ambientados como hotelaria, visando atrair pacientes particulares.
Cinco deles são PPP – (Pré, Parto e Pós-parto), com todos os acessórios necessários. O ambiente é apropriado para a realização de “parto normal”.
De acordo com informações do médico e presidente da Maternidade, Carlos Ferraz, é ideia foi revitalizar o local para que, com a receita de pacientes particulares, a entidade consiga verba para a sequência das obras.
A área externa também foi modernizada e recebeu a instalação de três lojas cujos aluguéis também ajudarão no “caixa” do hospital. Na recepção, as acomodações passaram de 30 para 100 lugares. No térreo foram reformados, ainda, o Cartório de Registros e a Tesouraria.
Em andamento, está a construção de um novo prédio de três pavimentos para ampliar o Instituto de Patologia de Campinas (IPC) e para abrigar futuramente um novo centro cirúrgico e uma UTI Pediátrica. O Plano Diretor prevê um total de seis etapas até 2025 com um custo total de R$ 75 milhões.
Ferraz comentou que a tabela SUS ambulatorial e hospitalar não é reajustada há décadas e isso acarreta em uma defasagem dos valores repassados à unidade. Em função disso, ele reforçou que é fundamental a receita de pacientes particulares uma vez que, a cada particular atendida, possibilita o atendimento a duas mulheres pelo SUS.
Estão previstas ainda a reforma e a ampliação do Pronto Atendimento e do Ambulatório de Especialidades, a substituição dos elevadores e a Central de Material de Esterilização, a modernização da UTI Neonatal e do segundo e terceiro andares da Maternidade. Também faz parte do projeto a revitalização das salas de cirurgia, do Centro de Obstetrícia, de todo o primeiro andar e a construção de uma segunda área de convivência. Por fim, que deve ser concluída até 2025, reformas nas áreas administrativas e de apoio.
