Tem se tornado cada vez mais comum a ocorrência de golpes em viagens de intercâmbio. De acordo com a última pesquisa da Belta, o número de pessoas que embarcam para fazer intercâmbio cresceu cerca de 20% nos últimos dois anos, mas quando o estudante opta por fechar a negociação por conta própria, o risco de não receber o serviço da forma como foi prometido é muito grande.
Um risco que vai desde a impossibilidade de embarque até chegar ao país sem as aulas e acomodações prometidas. A Belta é a primeira associação da América Latina que tem como objetivo cuidar da qualidade das agências de intercâmbio, certificando com o Selo Belta apenas as empresas seguras.
A presidente da Associação, Maura Leão, orienta a escolha de empresas certificadas para garantir segurança ao contratar o pacote de viagem. Além de checar o Selo Belta, é recomendável procurar referências, indicações e checar as avaliações na Internet. De acordo com Bruno Passarelli, que é CEO e fundador de uma Startup especializada na distribuição de produtos de intercâmbio, também é preciso desconfiar de valores muito baixos.
Outro risco é fechar um intercâmbio direto com a Escola no exterior, por causa da perda do respaldo da Legislação Brasileira. Bruno Passarelli afirma que todo cuidado é pouco para que o sonho do intercâmbio não vire um pesadelo. Outra recomendação é ficar atento a sites que prometem a venda de intercâmbios sem taxas administrativas ou taxa de câmbio congelada. Muitos desses portais nem tem a extensão no Brasil em seu endereço eletrônico, ou seja, esse consumidor não estará protegido pela Legislação Brasileira.
