A justiça determinou a cassação do mandato do vereador de Campinas Aurélio Cláudio (PMB), por improbidade. A decisão é do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, Wagner Gídaro, e cabe recurso.
Gídaro determinou ainda a perda dos direitos políticos de Aurélio Cláudio pelo período de cinco anos, além da devolução de pouco mais de R$ 160 mil por parte dele e dos outros seis réus citados na ação, que também terão de pagar multa de R$ 10 mil. Os outros réus são um ex-servidor da Câmara, empresários e empresas.
A decisão de Gídaro é referente a uma ação cível impetrada pelo promotor Ângelo Carvalhaes, em 2015, por irregularidades em licitações na Câmara de Campinas, quando Aurélio presidia a casa.
A denuncia do promotor dá conta de que dispensa irregular de licitação, fracionamento de compra de material, e simulação da licitação, pois duas empresas participantes pertenciam à mesma pessoa. Outra acusação da promotoria é que diversos processos que se referem a licitações investigadas sumiram na câmara.
Além de Aurélio, foram condenados Pedro Borin, Carlos Eduardo Guida Gaspar e Miriam Helena Amaral; além das empresas Mais Gráfica e Editora e Graftes Gráfica. Os réus alegam que não houve dolo e nem prejuízos aos cofres públicos.