O juiz da 3ª Vara Criminal, Nelson Augusto Bernardes, será o responsável em analisar o pedido feito pelo Ministério Público, de internação provisória na Fundação Casa dos três adolescentes suspeitos de terem agredido um outro adolescente, em 2 de setembro passado. Recentemente, um dos agressores voltou ao Ministério Público e prestou um segundo depoimento.
O caso aconteceu no bairro das Palmeiras, próximo ao Clube da Hípica, em Campinas.
Bernardes assume o caso depois que o juiz da Vara da Infância e Juventude, Marcelo da Cunha Bergo, pediu afastamento. Ele justificou ao Tribunal de Justiça que tem proximidades com familiares de um dos envolvidos no caso.
Os advogados Rodopho Pettená Filho e Renan Marin Colaiácovo também preferiram deixar o caso. Pettená filho também alegou proximidades com familiares de um dos garotos envolvidos. Já Marin preferiu não comentar. Eles representavam os amigos que estavam com o filho de um advogado criminalista.
A defesa do pai e do menor que teria agredido outro adolescente já se pronunciou a respeito do caso. Ela classificou como descabido o pedido do MP de internação provisória do menor. Disse ainda que as investigações irão apurar a verdade e explicitar que o desentendimento não teve a participação de nenhum adulto. Afirmou que o pai separou os adolescentes evitando o prosseguimento do conflito e desde o primeiro momento, se colocou à disposição da família do menor agredido, na figura do advogado dele, para prestar solidariedade e reparar todo e qualquer dano civil.