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Baixo volume de chuvas em Campinas preocupa PCJ

A informação do Cepagri de que o volume de chuva registrado em Campinas em 2019 não chegou nem na metade do índice previsto para todo o ano é preocupante na análise do Consórcio PCJ. A média anual é de 1450 mm. E até agora, em neste ano, esse índice está em 708 mm.

De acordo com Francisco Lahoz, Secretário Executivo do Consórcio PCJ, estes números são preocupantes e demonstram o crescimento de eventos climáticos extremos. Para Lahoz, o alerta ocorrido na crise hídrica de 2014 e 2105 demonstrou a necessidade de informação e pressão da opinião pública.

Ele sugere cobrança para a construção de obras que aproveitem episódios de chuvas, de forma que toda essa água não se perca, mas seja direcionada para o fortalecimento das nascentes, como piscinões ecológicos, zonas de retenção nas áreas rurais e estímulo o à construção de cisternas nas casas, por exemplo.

Lahoz explica que para os municípios operados pelo sistema Cantareira há vazão suficiente até o fim do ano, mas para os que não são operados por este sistema, localizados nas bacias dos rios Capivari e Jundiaí, por exemplo, deverão ser colocados em prática alternativas ou planos de contingenciamento para períodos de estiagem.

Os projetos com as 22 medidas para evitar eventos climáticos extremos podem ser consultados no site www.agua.org.br

 

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