Segundo o secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, mais de 80% do número de empregos gerados até agora em 2019 veio de pequenas empresas, tanto nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), quanto no levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. “Pequenas empresas vão ser o grande vetor de crescimento nos próximos anos”, disse o secretário.
Para ele, o Brasil vive uma “revolução silenciosa” com esses empreendimentos. “Nós tivemos muito sucesso nos últimos anos em aumentar o número de pequenas empresas no Brasil. No entanto, a produtividade é muito baixa”, disse Costa, emendando que uma das prioridades da Secretaria Especial é tornar as pequenas empresas mais produtivas e competitivas.
Em entrevista ao Programa Um a Um com Eduardo Santana, Lilian Carmo, Diretora da Febracis Campinas, disse que os países mais desenvolvidos são os que fomentam mais o empreendedorismo, através de pequenas e micro empresas. “No Brasil não é diferente. E com um cenário em que estamos vivendo hoje, é normal, é plausível, que as pessoas busquem cada vez mais as MEIs e pequenas empresas como fontes alternativas de empregabilidade, produtividade e produtividade”
Para ela, o empreendedorismo é a mola propulsora do desenvolvimento econômico das nações e, também, do desenvolvimento social. “Trabalhar o social é dar dignidade, é dar emprego e renda. E isso só vem através do empreendedorismo, incentivando o empreendedorismo no Brasil”, disse. E acrescenta. “Nós temos uma grande oportunidade de virar a economia, de girar a dignidade das pessoas, desenvolver do país no âmbito social também.
Texto: Marcelo Oliveira – Assessoria de Imprensa do BNI Planalto Paulista