A ação de uma quadrilha com cerca de 20 criminosos que levou pânico a passageiros e funcionários no Aeroporto Internacional de Viracopos, deixou vigilantes baleados, um policial ferido e três bandidos mortos representou um grande desafio para os policiais militares que participaram da ação, que chegaram ao local ainda a tempo de surpreender a quadrilha em ação. Policiais militares do 47º Batalhão de Polícia Militar do Interior atenderam a ocorrência, juntamente com equipes BAEP, além de equipes do 4º Batalhão de Policiamento Rodoviário.
O Tenente Coronel Émerson Massera, porta voz da policia militar do governo do estado de São Paulo, relata dois momentos entre os mais tensos, quando um major da PM foi baleado e um sargento feito refém e foi colocado no capô do carro dos bandidos, como escudo humano. Houve correria e as pessoas tiveram que encontrar abrigos para se esconderem por causa do tiroteio que começou no terminar de cargos, atingindo também o terminal de embarque e desembarque.
Os bandidos estavam fortemente armados com metralhadoras ponto 50, que é uma arma de guerra capaz de atingir aviões, além de submetralhadoras, fuzis, capacetes, coletes. De acordo com o coronel, para fuga, os bandidos utilizaram viaturas da Guarda Municipal. O Coronel Massera relata o momento em que, após o assalto, os bandidos fugiram levando malotes com valores que não foram revelados e na fuga os bandidos fizeram reféns em um bairro próximo ao aeroporto.
Entre eles, um serralheiro que consertava o portão de uma casa e uma mãe que estava com um bebê de colo. Durante a negociação, o criminoso passou por um pico de agressividade, momento em que necessária a intervenção do sniper, o atirador de elite da Polícia Militar. Uma parte do dinheiro roubado da empresa de transporte de valores foi encontrada num caminhão de lixo e recuperada, mas a quantia não foi informada.
